“Filme Mudo”, de Biá Lopse, apresenta uma crítica ao autoritarismo à expectativa de obediência inquestionável
Publicado pela Prosa Nova Editora, o roteiro aborda com humor e melancolia uma sátira ao controle social e resistência de uma população
“Filme Mudo” é um roteiro cinematográfico que transporta os leitores para a cidade de Pequena Metrópole, um ambiente onde a risada e a palhaçaria são estritamente proibidos, para se manter a padronização e a ordem. O autor utiliza de métodos clássicos do cinema mudo para construir a obra e seu universo distópico, refletindo a repressão à liberdade de expressão.
A trama segue Giordana, uma jovem que segue as ordens da sociedade normalmente. Em determinado momento, conhece Celi, uma amiga que clandestinamente lhe apresenta a arte da palhaçaria, e a sensação boa de dar risada. No começo, Giordana resiste, porém logo cede ao prazer de subverter a normatividade, nessa sociedade onde rir é uma ameaça à ordem pública.
Paralelamente, acompanhamos a história de Frambuesa, um palhaço eleito vereador que, ao se opor aos políticos ultraconservadores que negam a liberdade individual, é vítima de um golpe que classifica o "Palhacismo" como transtorno psiquiátrico, e todos que sofrem desse transtorno são internados. O filme critica de maneira ácida e humorística o autoritarismo e a censura.
“Filme Mudo” é um convite à reflexão sobre a liberdade de expressão e a capacidade humana de resistir às imposições de poderes maiores. A obra entrega uma crítica precisa e concreta sobre a repressão à individualidade.
Sobre o Autor
Biá Lopse é palhaço, roteirista e muitas coisas mais.
Sobre o Outras Palavras
O livro “Filme Mudo” faz parte da coleção Outras Palavras. A Prosa Nova Editora foi contemplada no Edital Outras Palavras da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná em 2024, o qual selecionou empresas do setor para a publicação dos livros contemplados no Prêmio Outras Palavras, também da SEEC, em 2020.
Sinopse do livro
Em Pequena Metrópole, o palhaço Frambuesa, recém-eleito vereador, atrapalha os planos de políticos ultraconservadores. Por meio de um golpe, os incomodados classificam o “Palhacismo” como doença psiquiátrica de internação compulsória e, assim, livram-se do colega. A cidade passa a ser um lugar hostil marcado pela proibição do riso e pelo medo do ridículo. É ali que Giordana, uma jovem trabalhadora, é introduzida à palhaçaria de forma clandestina por Celi, a nova funcionária da empresa. Inicialmente resistente, Giordana logo descobre os prazeres de ser palhaça e se divertir desafiando a normatividade imposta e – por que não? – as regras do próprio filme mudo em que se encontra.
Sobre a editora
A Prosa Nova Editora faz parte do Grupo Prosa Nova. A editora investe em livros que desafiam e instigam. Valorizamos obras envolventes e criativas de autores consagrados e novos talentos, com equilíbrio entre profundidade cultural e entretenimento em um catálogo diversificado e rico.
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